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         O aumento antecipado, neste ano de 2016, do número de casos de gripe causada pelo vírus H1N1, também conhecida como gripe A ou suína, vem chamando a atenção das autoridades de saúde em todo o país, em especial no Sul e no Sudeste.

        Não há um consenso sobre o início precocedo surto da doença, cuja maior incidência ocorre no inverno, mas existem algumas hipóteses como a de que viajantes vindos de áreas endêmicas da doença no hemisfério norte, tenham trazido o vírus para o hemisfério sul. Além disso, as alterações climáticas, provocadas pelo aquecimento global, fazemcom que aumente a incidência de doenças como a gripe, que costuma acontecer em épocas frias, porque a penetração do vírus pelas vias respiratórias é facilitada nesse período.

        O subtipo do vírus influenza A H1N1 é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus da gripe aviária, do vírus da gripe suína e do vírus humano da gripe. Sua forma de transmissão se dá da mesma forma que a gripe comum, de uma pessoa para outra, pelo contato com secreções respiratórias, partículas de saliva, tosse ou espirro, sendo possível também a transmissão pelo contato com superfícies contaminadas. ​​

        Os sintomas são semelhantes aos da gripe comum, e se apresentam como febre repentina (acima de 38°C), dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, coriza e falta de apetite. Sintomas respiratórios como tosse e piora da asma para asmáticos também são comuns. Algumas pessoas também podem apresentar diarreia e vômitos.A preocupação maior é a Síndrome Respiratória Aguda Grave, cujos sintomas são: falta de ar, desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória e queda de pressão.Pacientes pertencentes a grupos de risco, como idosos, crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com alguma comorbidade e imunocomprometidos possuem um risco maior de desenvolver complicações mais graves. Para confirmar o diagnóstico de H1N1, é necessário realizar teste laboratorial específico.

      O paciente infectado deve se manter em repouso, alimentar-se adequadamente e ingerir bastante líquidos. O tratamento medicamentoso deve ser realizado sob orientação médica.

Além da vacina, como medida de prevenção, alguns cuidados são importantes:

 - Lavar bem as mãos com água e sabão e utilizar álcool gel com frequência;
 - Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
 - Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
 - Proteger com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
 - Não compartilhar objetos de uso pessoal;
 - Evitar locais fechados e com muitas pessoas presentes;
 - Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
 - Manter hábitos saudáveis de vida(alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física);
 - É importante que os todos os locais sejam arejados e recebam luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.