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Publicada: 20/12/2017
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia, Instituto Nacional de Câncer e Ministério da Saúde.
DEZEMBRO LARANJA: MÊS DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PELE
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, todos os anos surgem 176 mil casos de câncer de pele, o de maior incidência no país. O movimento Dezembro Laranja, criado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, promove uma série de iniciativas de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, incluindo a importância da fotoproteção em suas diferentes formas para a redução dos riscos.
A campanha deste ano, sob o slogan “Se exponha, mas não se queime”, pretende conscientizar e educar as pessoas sobre os riscos do câncer de pele decorrentes da exposição excessiva ao sol sem proteção, lembrando que o filtro solar não é o único cuidado contra a radiação ultravioleta.
A recomendação é que se usem chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo, filtro solar com fator mínimo de proteção solar 30 e evitar a exposição solar nos horários de maior insolação: das 10 às 16h ou das 11 às 17h, no horário de verão.O protetor solar deve ser aplicado diariamente, 15 minutos antes da exposição ao sol, e não somente em situações de exposição solar direta, devendo ser reaplicado após duas horas, nas atividades ao ar livre e imediatamente após banho de mar, piscina e suor excessivo.
O câncer da pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer de pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelulare carcinoma espinocelular– chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o tipo de câncer da pele mais incidente é o mais agressivo e potencialmente letal.
Câncer de pele não melanoma se caracteriza por feridas na pele cuja cicatrização demora mais de quatro semanas, variação na cor de sinais pré-existentes, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram, principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, que devem ser investigadas por um dermatologista. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.
O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitose tem predominância em pessoas brancas de pele e olhos claros. É o tipo câncer de pele mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase, entretanto, prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estágios iniciais.
Muitas vezes, os primeiros sinais do melanoma são o surgimento de uma alteração pigmentada na pele ou de modificações de tamanho, forma ou cor de uma pinta ou mancha pré-existente. No entanto, odiagnóstico preciso só pode ser feito após um exame físico completo por um dermatologista e a retirada do possível tumor, seguido do exame chamado histopatológico.
Para possibilitar o diagnóstico precoce, é importante a realização do autoexame da pele, da cabeça aos pés, uma vez por mês, procurando por qualquer lesão suspeita.
Como fazer o autoexame da pele?
O primeiro passo é saber diferenciar as pintas normais de anormais, quais alterações cutâneas podem indicar um melanoma e qual método pode ser utilizado para ajudá-lo a notar qualquer alteração.
Uma pinta normal é geralmente uniformemente colorida, podendo ser plana ou elevada, redonda ou oval e geralmente tem menos de 5 mm de diâmetro. Para detectar melanomas ou outros tipos cânceres de pele é importante ficar atento a alguns sinais como:
Deve-se ter em mente o ABCDE da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:
Há ainda melanomas que não se enquadram nas regras acima descritas, por isso é importante informar ao médico quaisquer alterações em lesões de pele ou novas lesões de aparência diferente do restante das pintas existentes.
Nenhum autoexame substitui a consulta e avaliação médica.
Atenção: Este conteúdo pretende informar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o dermatologista de sua confiança.
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